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Clívia Caraccíolo é jornalista e advogada, nascida em Belém do Pará e cidadã do mundo. Antes de se estabelecer na Holanda, morou em Londres. Especialista em desenvolvimento sustentável, energias renováveis e mudanças climáticas, temas que atualmente está prestando consultoria, mas é apaixonada mesmo por jornalismo multimídia. Viciada em noticiários.

 

Contato telefônico com médico da família tem que melhorar, exige ministro Klink

Clivia Caracciolo



A impossibilidade de se contatar o médico da família (huisarts) por telefone tornou-se um problema nacional sem precedentes, segundo um relatório técnico entregue ao Ministro da Saúde Pública, Bem-Estar e Esporte, Abraham (Ab) Klink.

Através do relatório publicado recentemente em conjunto pela Agência de Inspeção do Setor de Saúde (IGZ) e pela Federação Holandesa de Pacientes e Consumidores (NPCF),o Ministro Klink tomou conhecimento e não aceita que um quarto das chamadas telefônicas feitas por pacientes, nos casos de emergência, não sejam atendidas dentro de 30 segundo conforme diz a norma para estes casos.

Os médicos da família é que são responsáveis pela qualidade do atendimento e, portanto por sua disponibilidade através do telefone. De acordo com o Ministro Klink esta disponibilidade pode ser melhorada se houver mudanças tanto do ponto vista técnico como operacional. “O pedido de receitas para medicação de rotina (repetição de receitas) e a marcação de consultas podem ser feitos, por exemplo, via computador, assim, as linhas de telefone do consultório passarão a ficar mais disponíveis para os chamados de emergência”, sugeriu Klink.

De acordo com o Ministério da Saúde, o orçamento destinado ao serviço de atendimento dos consultórios dos médicos da família subiu cerca de 33% nos últimos 4 anos em relação a outros serviços de saúde que subiram apenas 5% ao ano. Os médicos da família receberam em média 65 mil euros extras no período de 2004-2007, o que mostra que houve bastante investimento no setor nos últimos anos, ainda segundo informações do Ministério.

O Ministério da Saúde anunciou que em 2009 esse investimento vai ser baseado nas necessidades e perfil dos pacientes e que mais fundos vão ser injetados em outros subsetores do serviço de atendimento dos consultórios para concretizar o aumento no preço das consultas, nos salários dos atendentes e pessoal de apoio. Os adicionais noturnos e de fim de semana subirão de 50 para 60 euros por hora. O ministro Klink anunciou também que a repetição de uma receita prescrita anteriormente vai baixar de 4,50 para 2,25 euros.

Fonte: Ministério da Saúde, Bem Estar e Esportes.

 

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