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Jota Alves fundou o jornal The Brasilians, o Centro de Promoções Brasileiras e criou o Dia do Brasil em Nova York: o maior festival brasileiro no mundo. Formou-se em Moscou. Foi Secretário de Governo em Mato Grosso.

 

Cartas do Brasil
De Jota Alves

Mas, será o Benedito?

 

É pra deixar qualquer um varrido. Tem hora que me dá uma vontade danada de jogar a toalha e só escrever sobre as calcinhas da Juliana Paes, as travessuras da Paris Hilton, as novelas globais, as fofocas sexuais...

Mas, o presidente Luis Inácio escolheu a minha Cuiabá querida para declarar-se a mãe dos ricos e o pai dos pobres. “Nunca neste país” um presidente da República teve a coragem de dizer em alto e bom som: os ricos estão ganhando dinheiro, muito dinheiro, no meu governo. Os pobres é que deviam protestar, mas...

É madeira de bater em doido. É dose pra elefante. Mas, será o Benedito? Perguntariam os cuiabanos da velha guarda.

A seguir, transcrevo o que recebi:

Da especialista em distúrbios mentais doutora/leitora Ivana Maranhão: o governo como um todo está contaminado e aprofundando as neuras nacionais. Uma barata tonta desorienta o grupo. O touro doido leva a manada pro despenhadeiro. O vaselina, o milongueiro, o malandro político entorpece e anestesia o povo.

O paranóico, o louco disfarçado, o megalomaníaco é o mais perigoso de todos, a história está cheia deles, mas o povo se encanta com eles e por eles. Considerando que, de cada cinco brasileiros dois tem, acentuados graus de esquizofrenia, o nosso ambiente político é um terreno fértil para os delirantes e enganadores patológicos. A seguir algumas declarações de governo:
 
“Agora é pra valer, compramos as peças que faltavam, não teremos mais problemas aéreos no Brasil”.(logo depois da explosão do avião da Gol em solo mato-grossense).

“Quero dia e hora para anunciar ao país que debelamos a crise e que não haverá mais caos aéreo” (nos feriados de fim de ano).
“Tenho medo de avião. Quando fecham a porta, só Deus sabe” (isso quando o país precisa de exemplo, de coragem, de energia positiva).
“A gente deixa como está pra ver como é que fica” (indecisão na troca de membros do governo).
“Vamos construir um novo aeroporto em São Paulo. Não vamos mais construir um novo aeroporto em São Paulo”.

 “Vou pedir a demissão coletiva dos diretores da ANAC”. “Não fica bem para a imagem do país mudar a diretoria da ANAC”.

É um bombardeamento diário de declarações e de comunicados que não se confirmam e que são modificados e alterados a toda hora. Se, o exemplo vem de casa, do pai de família, como pode o Mestre, o General, o Pai Comandante em Chefe das Forças Armadas dizer a seus filhos e soldados: “não viajem de avião, lá dentro só Deus sabe”.

Traduzimos, então, que a EMBRAER, a indústria brasileira, os nossos pilotos e técnicos são todos uma porcaria. Não se pode confiar, pois: “quando a porta se fecha, só Deus sabe”.

A lógica serve então para os nossos carros, para as nossas estradas, nossos barcos, nossos médicos, nossos dentistas, nossos professores, nossos soldados...

Estudos comparativos colocam o brasileiro como um dos maiores covardes cívicos da América Latina. Só vibra e chora nos campo de futebol, nas competições esportivas e diante das novelas.

A contaminação entre os intelectuais, os marqueteiros oficiais e os companheiros é tão grandiosa que um especialista em pesquisa, em recente entrevista, comparou Lula a Nelson Mandela. Já o jornalista Elio Gaspari trouxe à luz a micromegalomania do presidente: mania de pequena grandeza.

“O Lula está deixando a nação sem rumo e o povo com medo, esquizofrenizado. Medo da rua, medo da escola, medo do emprego, medo da estrada, medo de avião, do carro, das agencias reguladoras, da aposentadoria, medo do céu, da terra, do mar, medo de ter medo”. Elizangela Mazursky, de Sinop..

“Como é que pode um líder operário escaldado nas lutas pelos oprimidos, pelos explorados sentir-se orgulhoso de estar enriquecendo mais ainda os poderosos, enchendo os cofres do grande capital financeiro, parasitário, acabando com os alicerces éticos da nação?” Otaviano Campos, Cuiabá.

“O Bolsa Família não era, mas acabou se transformando, na maior compra de votos da história do Brasil, oficialmente. Luis Inácio é um especialista em armação, em conchavo, em truques. Só fez isso à vida toda. Tira o corpo fora. Pode ver que do seu grupo original, não sobrou um. Nelson Jobim que se cuide. Lula é mestre em fritar as pessoas”. BRB, Cuiabá.

 

02/08/2007

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