Como água para chocolate
Míriam Sommer
Seguramente os amantes do chocolate vão receber esta noticia com um sorriso:
Os chocolates da Páscoa alem de cumprir com o que ditados da tradição, estão também cumprindo com os ditados da saúde.
A investigação do Dr. Brian Biujsse, um epidemiologista nutricionista do Instituo alemão da Nutrição Humana, respalda o efeito benéfico do chocolate.
Segundo o estudo, a ingestão de pequenas quantidades de chocolate (o chocolate puro é melhor do que o claro) está relacionada com uma tensão arterial mais baixa e com menos risco de infarto do miocárdio e derrame cerebral.
Este estudo alemão veio aclarar muitas duvidas relativas ao consumo diário do chocolate, bem como a quantidade do consumo dos participantes. Primeiramente foram feitas hipóteses que colocavam o chocolate como um vilão pra a saúde. Para comprovar o contrario, o estudo alemão contou com a participação de 20 000 indivíduos, os quais foram investigados os hábitos de vida (o que incluiu os hábitos alimentares) e o aparecimento de doenças cardiovasculares, ao longo de uma década.
O que foi constatado ao final do estudo é que os indivíduos que consumiram ao redor de 7,5 gramas diárias de chocolate tiveram menos chance de ter pressão alta e um risco menor (de 39%) de desenvolver um episodio cardiovascular se comparados aos indivíduos que haviam consumido somente 1,7 gramas de chocolate por dia.
Dr Buijsse adverte que o chocolate preto é mais recomendado que o claro, porque o chocolate claro contem menos cacau e, em conseqüência, contem menos flavonóides que o preto. Ficou estabelecido que o chocolate preto, que contem ao redor de 70 % de cacau, reduz o estresse oxidativo e melhora a função vascular e plaquetária.
Por fim, cabe lembrar que uma barra de chocolate de 100 gramas possui cerca de 500 calorias. Portanto, sugere-se que, ao ser consumido uma quota de chocolate diária, que sejam eliminadas outras fontes de calorias para evitar um alto somatório de calorias ao final do dia.