Uma pesquisa feita por acadêmicos holandeses aponta que 2% da população muçulmana de Amsterdã compõem-se de potenciais terroristas. O grupo é formado por jovens de origens turca e marroquina, com idades entre 16 e 18 anos, e com segundo grau completo. O relatório é do Instituto de Migração e Estudos Étnicos(Imes). Os pesquisadores entretanto apressaram-se em afirmar que não se trata de futuros extremistas. Estes jovens não acreditam no sistema político, sentem-se excluídos e sem oportunidades. Some-se a isto um grau profundo de religiosidade e muita insatisfação com o debate sobre o islamismo nos Países Baixos, e eis uma combinação perfeita.
O prefeito de Amsterdã, Job Cohen, quem encomendou a pesquisa, considerou seu resultado "significativo". Ele destacou as campanhas de esclarecimento, a exempo da Wij Amsterdammers, para prevenir a discriminação. Desde o assassinato do cineasta Theo Van Gogh, morto por um fundamentalista islâmico, o governo vem investindo nestas iniciativas para acelerar a compreensão e integração entre as culturas alinhadas na capital holandesa.
Na última segunda-feira, a coordenação anti-terror holandesa (Ntcb) alertou para o crescimento da radicalização ente jovens de origem turca. Para os pesquisadores da Universidade de Amsterdã, porém, as medidas de esclarecimento serão bem-sucedidas entre os grupos-alvo.
Fonte:Expatica
Redação: Arnild Van de Velde